Do caos à terceirização.

Deveria ser uma consultoria simples. Uma clínica de pequeno porte no Rio de Janeiro. Dois consultórios, recepção, sala de radiologia, sala de gesso e pequenos curativos, fisioterapia... a clínica não tinha sistema, era tudo manual. Aberta de oito da manhã às oito da noite, a clínica tinha a disposição dois funcionários na recepção. Funcionava no regime ambulatorial com hora marcada. Os funcionários da recepção não confirmavam a elegibilidade da carteira do paciente no site das operadoras de saúde. Um funcionário trabalhava de oito da manhã as quatro da tarde e o outro de meio dia as oito da noite. Um desses funcionários trabalhava sábado de oito da manhã ao meio dia, pois durante a semana ele trabalhava uma hora a menos. Em curativos e pequenos procedimentos realizados não era cobrado os materiais e medicamentos. As poucas cobranças de materiais e medicamentos que ocorria eram glosadas. Muitas guias de fisioterapia iam com atraso, pois ficavam na past...