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Mostrando postagens de abril, 2020

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Aspectos da CBHPM

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A CBHPM é a tabela mais utilizada como referencial e como base contratual para remuneração de procedimentos realizados por profissionais da área da saúde. Ela classifica os procedimentos baseada em critérios técnicos, estabelecendo comparação entre os diversos atos médicos no que diz respeito a complexidade técnica, tempo de execução, atenção requerida e o grau de treinamento necessário do profissional que realiza o procedimento. Para trabalharmos com a CBHPM, precisaremos: da tabela em si, que podemos adquirir no site da AMB ou em nosso blog aqui ; do Comunicado oficial da CBHPM; do contrato com a operadora de saúde, onde vamos ter os parâmetros para a cobrança (deflação de porte, UCO, valor do filme). O que é o porte? A tabela classifica hierarquicamente os procedimentos médicos e atribui a eles portes. Para cada porte, existe uma faixa de valoração  que são utilizadas como referencia.  Leia também: O Faturamento Hospitalar e os Pacotes Faturamento Hospitalar e

O que é uma Glosa? Parte 3

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Continuando a nossa serie de textos sobre Glosas, hoje, nós vamos falar sobre a glosa Linear. O que é Glosa Linear? A glosa linear, é aquela gerada pela operadora de saúde sem qualquer justificativa. Mesmo que o prestador tenha enviado o faturamento completamente correto e tenha atendido a todas as exigências contratuais. Essas glosas podem vir disfarçadas de glosas técnicas ou administrativas ou, simplesmente, com um código de mensagens reservadas descrito como "outros" . Porque as essas glosas ocorrem? É um assunto muito complicado de se comentar porém, vou tentar resumir um pouco sobre os aspectos que podem levar às operadoras de saúde à registrarem este tipo de glosa. As operadoras de saúde investem pesado em tecnologia e na capacitação de seus funcionários, tanto na parte assistencial, quando no administrativo e, em especial, na análise e auditoria de contas médicas. O que ocorre é que grandes empresas, como as operadoras de saúde, precisam manter

Faturamento Hospitalar no Youtube

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O canal do Portal do Faturamento Hospitalar no YouTube está de volta com diversas novidades para todo o setor de Faturamento. Agora com vídeos três vezes por semana, o nosso canal trás instrução, informação e utilidade para os profissionais da área. Porque o YouTube? O Youtube é a maior plataforma de vídeos do mundo e trás muita informação, diversão e educação a bilhões de pessoas todos os dias. O Portal do Faturamento Hospitalar já tinha um canal no YouTube com alguns vídeos porém, agora, montamos uma programação semanal com vídeos educativos, tutoriais, artigos e lives para te informar e instruir. Acesse o nosso canal através do link: https://www.youtube.com/portaldofaturamentohospitalar ou pesquise no Google por Portal do Faturamento Hospitalar As Outras redes Sociais. O Portal do Faturamento Hospitalar está presenta em diversas redes sociais. Facebook, Twitter, Instagram, Pinterest, Whatsapp e Telegram, sendo assim, a maior comunidade de Faturistas do Brasi

O que é o SUS? - parte 1.

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O SUS é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde do mundo, abrangendo desde um simples atendimento para avaliação de pressão arterial até o transplante de órgãos. O Sistema Único de Saúde (SUS) é o sistema de saúde publica no Brasil e foi instituído pela Constituição Federal de 1988, como maneira de efetivar o mandamento constitucional onde diz que a saúde é direito de todos e dever do estado. A rede que compõe o SUS é ampla e abrangente tanto em ações quanto em serviços. Engloba desde a atenção primária, média e alta complexidades, os serviços urgência e emergência, a atenção hospitalar, as ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental até assistência farmacêutica. Antes da Constituição de 1988 apenas aproximadamente 30 milhões de pessoas tinhas acesso aos serviços hospitalares, que eram os trabalhadores vinculados à Previdência Social. Os demais cidadãos ficavam a mercê das Entidades Filantrópicas. A Estrutura do Sistema Únic

A importância de se exercitar no Trabalho

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As vezes são contas gigantescas que precisamos faturar. Prontuários intermináveis para analisarmos e, tem dias, que não conseguimos nem almoçar. Ficamos sentados por horas numa cadeira, olhando para o computador.  Até onde essa rotina trás malefícios para a nossa saúde? Será que podemos ajudar a nós mesmos a prevenir doenças decorrente de nossa atividade de trabalho? O que é Lesão por Esforço Repetitivo (LER)? É uma síndrome constituída por um grupo de doenças produzidas ou causadas pelo exercício da função em si. Os sintomas mais comuns são dor nos membros superiores e nos dedos, dificuldade para movimentá-los, formigamento, fadiga muscular e redução na amplitude do movimento. A tarefa que o trabalhador executa ou o instrumento que ele utiliza no trabalho pode ocasionar doenças como tendinite, tenossinovite, bursite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho entre outras. Leia também: A importância do Café da Manhã Canela e os benefícios para a Saúde Chá de e

Glosa 1707

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Glosas são irritantes contudo, podemos evitá-las e até mesmo excluí-las de nosso cotidiano com ações simples. A glosa 1707, se refere a impossibilidade de calculo na tabela negociada ou seja, não existe informação sobre a tabela que será utilizada na valoração. O que pode causar esta glosa? A utilização de tabela de domínio incorreta não permite a correta identificação da tabela contratada ou a utilização de um código incorreto ou inativo pode ocasionar esta glosa. Brasíndice e Simpro classificam as dietas como material ou medicamento e essa classificação deverá nortear a utilização da tabela de domínio correta.  Alguns contrastes são classificados na Brasíndice como material e isso vai influenciar a tabela de domínio a ser utilizada. A utilização de código TUSS que ainda não está homologado na Brasíndice e Simpro. A importância do Contrato. A observação das tabelas contratadas é fundamental para esta glosa não ocorrer.  Essa observação é base norteadora

Cadastro de Procedimentos na Orizon

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A Orizon Brasil é um dos maiores portais de conectividade da área da saúde. 

O que é uma Glosa? Parte 2

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As glosas são classificadas em 3 tipos: Administrativa, Técnica e Linear. Hoje eu vou focar na glosa técnica, para podermos discorrer melhor sobre o assunto. Para ler a parte 1 deste texto clique AQUI . - Glosa Técnica. Essa glosa é menos comum que a administrativa e está relacionada diretamente com o serviço assistencial prestado pois, ocorre quando algum procedimento realizado é contestado porque não possui uma argumentação técnico cientifico suficiente que justifique a sua realização. Registros com ausência de checagem de mat/med, procedimento sem descrição, procedimento sem justificativa médica e outros. Eu sempre falo aqui no blog e em nossas conversas no Instagram, que o diálogo entre os setores e os profissionais da instituição que trabalhamos é fundamental pois, o Faturamento é o agente "fiscalizador" de todo o processo da conta médica e é o Faturista que deve identificar as não conformidades nas cobranças. Leia também: Glo

Faturamento Hospitalar - Auxiliares de Cirurgias

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A CBHPM estabelece no item 5.1, desde sua terceira edição que a valoração dos auxiliares de cirurgias se dão da seguinte maneira: 1º auxilio - 30% 2º auxilio - 20% 3° auxilio - 20% 4° auxilio - 20% Leia Também: Classificação das doenças venosas Imobilização Ortopédica Tecnologia, Segurança, Saúde A partir da CBHPM 2018, ficou estabelecido uma modificação na remuneração dos valores dos auxiliares: 1º auxilio - 60% 2º auxilio - 40% 3° auxilio - 30% 4° auxilio - 30% Para cobrar as cirurgias utilizando estas novas regras, é necessário que a base contratual de remuneração seja a CBHPM 2018. Fica uma dica para a proposta de reajuste do próximo ano tentar uma negociação com a CBHPM 2018. Espero ter ajudado e comenta aí o que você achou da novidade. #Compartilhe #FaturamentoHospitalar #FaturamentoSUS #Auditoria

CBHPM e a Classificação das Doenças Venosas

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A cirurgia Venosa, agrupada pela referencia de codificação 3.09.07.00-4, apareceu pela primeira vez na CBHPM 2005 nas páginas 84 e 85. As observações da Classificação e Graduação das Doenças Venosas ditam o seguinte:  São indicados para tratamento cirúrgico os portadores de varizes de classificação clínica “CEAP” 2, 3, 4 e 5, sendo, de acordo com o nível de comprometimento quanto à quantidade, disseminação em membros inferiores, variação de calibre (2 a 4 mm), também são passíveis de tratamento cirúrgico as veias varicosas de classificação clínica CEAP 1.  - Classe 0 - Não apresenta doença venosa;  - Classe 1 - Telengectasias e/ou veias reticulares (2 a 4 mm);  - Classe 2 - Veias varicosas (> 4 mm);  - Classe 3 - Classe 2 + Edema;  - Classe 4 - Classe 3 + Pigmentação, eczema e lipodermoesclerose;  - Classe 5 - Classe 4 + Úlcera varicosa cicatrizada;  - Classe 6 - Úlcera varicosa aberta A partir da CBHPM 2018, foi incluída mais três instruçõ

Protocolo de Manuseio de Documentos no Faturamento

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Continuando os nossos textos de ajuda aos funcionários e colaboradores da área administrativa dos Hospitais, Clinicas, Laboratórios e Consultórios; hoje, nós vamos falar sobre o manuseio de documentos no faturamento.

Protocolo de Atendimento para a Recepção

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Todos nós sabemos que estamos vivendo um momento muito complicado em nossa sociedade. Diversos serviços estão paralisados por causa da pandemia de covid-19. Porém, um serviço que não pode parar é o de saúde. Os profissionais que trabalham no sistema de saúde são essenciais e precisam também de nossa atenção, principalmente os profissionais da recepção pois, estão na linha de frente do tendimento. Neste Texto, vou comentar práticas que podemos adotar na recepção, no atendimento aos pacientes e para proteger quem trabalha na recepção. Primeiro vamos definir as modificações que devemos fazer no ambiente para torná-lo mais seguro. - Manter as janelas e a portas da recepção abertas (se possível) para a circulação de ar. - Álcool em gel disponível e em local acessível para os profissionais e para os pacientes. - Delimitar por cordão de isolamento ou faixa marcada no chão, a uma distância de no minimo 1 metro entre o balcão da recepção e o paciente. - Profissionais da

O Faturamento Hospitalar e os Pacotes

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O ideal no Faturamento Hospitalar seria a glosa zero. Porém, todos nós sabemos que o ideal não existe. Todos os dias fazemos de tudo para minimizar os efeitos do "Faturamento Problemático", utilizando todas as estratégias de gestão que temos disponíveis, capacitando os nossos colaboradores, sendo cada vez mais criteriosos no momento da contratação e mais firmes nas negociações. Contudo, é inegável que sempre teremos problemas com as terríveis glosas em algum momento de nossa trajetória.  É neste caminho incerto que trilhamos, que cruzamos com os pacotes. E, muitas das vezes, é o único analgésico que as operadoras disponibilizam para essa nossa "dor de cabeça" crônica que acomete alguns Estabelecimentos de Saúde. Primeiro, vamos definir o que é um pacote: é a remuneração de um procedimento em valor fechado que geralmente é baseado na média de atendimentos. Vamos pegar o exemplo simples de aplicação de medicação intra muscular que teremos:

Glosa 1820

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A Glosa 1820 se dá quando a cobrança do procedimento ocorre acima do que foi autorizado. Um exemplo: foi autorizado 1 procedimento e foi cobrado mais do que isso. Neste caso é glosado a diferença da quantidade que foi autorizada. Temos aí uma falha nos processos, onde:  1- O Responsável pela autorização não indicou corretamente no formulário a quantidade autorizada. 2- O Pré Faturamento não checou a quantidade que de fato foi autorizada. 3- O Faturamento, por imperícia, cobrou incorretamente quantidade superior a que foi autorizada. De qualquer maneira, é importante rever os processos e criar novos métodos de avaliação do mesmo.  Leia Também:  Glosa 1818 Glosa 1403 Glosa 2513 

Perfil do Faturista Hospitalar

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O Faturista Hospitalar é um profissional voltado para a área administrativa de um Estabelecimento de Atenção a Saúde. Anteriormente, eu falei sobre quais são os deveres de um Faturista Hospitalar, que você pode ler aqui . Neste texto, eu vou tentar, em breves palavras, traçar um perfil profissional do Faturista Hospitalar. Para exercer a profissão de Faturista Hospitalar, é necessário que o profissional tenha curso de Faturamento Hospitalar e ensino médio completo. Algumas empresas, porém, solicitam o diploma de ensino superior para ingressar no cargo. É essencial que o Faturista esteja envolvido em todas as fases da conta médica. Por este motivo, é muito comum grandes hospitais aproveitarem funcionários de outros setores, como recepção, para o cargo de faturista. O Faturista Hospitalar é fundamental para o setor financeiro de um Estabelecimento de Atenção a Saúde pois, em muitos casos, mais de 90% da receita da empresa, vem de atendimento de beneficiários de pl

Terminologia de Conselho Profissional

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Nas guias padrão TISS, tanto na área de dados do solicitante quanto na área do executante, exite o campos de Conselho Profissional. Mas, o que é Conselho Profissional? Conselho profissional, nada mais é que o conselho referente a área de atuação daquele profissional.  Exemplo: Fisioterapeutas são vinculados ao conselho regional de fisioterapia; dentistas são vinculados ao conselho regional de odontologia e, por aí vai. E como eu descubro o conselho de determinado profissional? No carimbo do profissional, vem escrito, antes da numeração, o conselho ao qual ele pertence. No campos conselho profissional da Guia TISS, você vai escrever a numeração referente àquele conselho profissional, de acordo com a imagem ao lado. Já no campo número do conselho, você vai anotar a numeração que identifica o profissional naquele conselho. Leia também: Guia de Consulta Registro ANS Padrão TISS Não Encontrou o que Procurava? Pesquise aqui!

Enviando as Guias para o Faturamento

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Enviar as guias para o Faturamento é um dos elos de ligação entre dois setores. É extremamente importante que este elo seja forte e muito bem construído pois, um trabalho depende do outro. Portanto, eu vou dar aqui algumas dicas para que este trabalho seja realizado da melhor maneira possível. Este trabalho é melhor realizado pelo pré faturamento porém, na falta de um, a recepção pode muito bem fazê-lo. Antes de enviar as guias para o faturamento é imprescindível a observação dos seguintes itens: O mais básico de tudo são os campos de assinatura, tanto do beneficiário quanto do profissional executante. A falta de assinatura nas guias, podem causar glosas irrecuperáveis.  No caso de tratamento seriado, verifique no campos 56 (guia de SP/SADT) se a quantidade de assinatura reflete a quantidade de tratamento realizada. NÃO ESQUEÇA AS DATAS. Um item muito importante são as datas. Evite rasuras, pois algumas operadoras não toleram rasuras em datas. Verifique s

Autorização de Procedimentos

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Hoje eu vou falar sobre autorização de procedimento e como o setor de recepção e/ou autorização deve proceder para realizar um trabalho de qualidade. Responda as seguintes perguntas: 1° O procedimento precisa de autorização para a realização? Se sim, partimos para a segunda pergunta. 2° A autorização pode ser solicitada no momento da realização? Se sim, eu solicito que o paciente chegue com certa antecedência do horário marcado no dia do procedimento, porque muito provavelmente a autorização é on-line ou por telefone. Se não, passo para a terceira pergunta. 3° Preciso solicitar a autorização com certa antecedência?  Neste passo, precisamos observar as particularidades de cada operadora de saúde. Como ocorre solicitação de autorização? On-line, com envio de documentação: você deve pedir ao paciente que entregue o pedido médico, relatório, guia TISS enfim, todos os documentos para que você possa escanear/anexar ao pedido e enviar para a operador

Glosa 1818

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A glosa 1818 se define por cobrança de procedimento sem autorização prévia. Diversos procedimentos, só podem ser realizados no beneficiário mediante senha de autorização, que deve ser previamente solicitada a operadora de saúde. Para esta glosa, nós temos as seguintes possibilidades: Quando é cobrado um procedimento diferente do que foi autorizado na senha, ou seja, não houve um trabalho de pré faturamento a fim de checar a autorização solicitada e os códigos autorizados. Quando é cobrado um procedimento sem autorização prévia; o que, neste ponto, nos revela uma falta de comunicação entre o setor de faturamento e o setor de autorização e/ou recepção, que não disponibilizou uma lista com os códigos que necessitam de autorização, divididos por operadora. Leia Também: Glosa 2505 Glosa 2513 Glosa 1403 Existe ainda, em pacientes internados, a possibilidade da instituição não ter solicitado autorização para procedimento efetuados durante a internação. Vis

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